Empresas unem forças para converter lignina em biocombustíveis e produtos químicos sustentáveis.
A Raízen e a Vertoro assinaram um Acordo de Desenvolvimento Conjunto (JDA) para transformar lignina em biocombustíveis avançados e materiais de base biológica. A principio, a parceria foca na valorização da lignina, subproduto gerado pela produção de Etanol de Segunda Geração (E2G). O objetivo é criar soluções sustentáveis para os setores marítimo, de aviação e químico.
A Raízen, maior produtora mundial de E2G, gera lignina em suas plantas. Com a previsão de produzir 1,5 milhão de toneladas de lignina, a empresa busca desenvolver tecnologias que transformem este resíduo em soluções de baixo carbono. A Vertoro, com sua tecnologia inovadora Goldilocks®, propõe converter a lignina em um material puro e processável.
Nesse sentido, a colaboração começará com a produção de amostras em larga escala na unidade de demonstração da Vertoro, na Holanda, prevista para julho de 2024. Além disso, essas amostras serão testadas por produtores dos setores de combustível e produtos químicos, com o objetivo de firmar um contrato de compra mínima garantida.
Essa colaboração visa provar que a lignina pode ser uma solução viável, tanto economicamente quanto industrialmente, promovendo uma economia de baixo carbono. Em resumo, esse projeto tem potencial para se tornar o maior esforço global na valorização da lignina, segundo a Vertoro. Portanto, a Raízen reforça seu compromisso em inovar na transição energética, buscando soluções que contribuam para um futuro sustentável.